ENTRE O REAL E O IMAGINÁRIO: O LUGAR DA MEMÓRIA, DO ESPAÇO E DA IDENTIDADE NA NARRATIVA, OS CAVALINHOS DE PLATIPLANTO, DE J. J VEIGA
Nivaldo Fávero Neto, Ozíris Borges Filho | 128-137
O presente artigo visa a analise o conto, Os Cavalinhos de Platiplanto (1959), de José Jacinto Veiga (1915-1999), tendo em vista as perspectivas memorialísticas, espaciais e identidárias. Configuradas sob o viés do absurdo, a tessitura narrativa de Veiga explora de forma ampla as complexidades do ser criança imerso num mundo de realidades latentes. Dessa forma, pelo apelo à dimensão imaginária dos sonhos, o narrador do conto é transportado para um espaço onde seus traumas são superados e que lhe proporciona o entendimento das questões que perpassam a existência humana. Assim, propomos aqui uma análise que visa contemplar o processo de formação identidário infantil frente às adversidades, levando se em conta o papel da memória e do espaço.
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