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Space, Literature and other arts
  
ISSN
2448-2978

Qualis B3
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    Vol. 06 - nº 01 - 2020

A RESISTÊNCIA CONTRA A DITADURA MILITAR NA POÉTICA DE ALEX POLARI
Risonelha de Sousa Lins | 2-16

Este artigo pretende analisar duas produções poéticas de Alex Polari, onde figuram as memórias traumáticas da prisão e da violência sofridas no período do regime ditatorial brasileiro. A resistência desse poeta ocorre por meio da descrição irônica e amargurada dos espaços e instrumentos de tortura sobre os quais se fixa a memória do eu poético e nos efeitos nocivos dessa realidade controversa e injusta na mente dos sujeitos aprisionados. Torturado barbaramente e testemunhando a morte de vários companheiros na prisão, Alex Polari torna-se a voz poética que ecoa contra os horrores de um tempo em que os direitos humanos foram desrespeitados e que figura como “crítica ao autoritarismo e à brutalidade que assombraram o país a partir de 1964” (DALCASTAGNÈ, 1996, p25). O estudo corresponde à leitura crítica dos poemas “Recordações do Paraíso” e “Os primeiros tempos de tortura”, pertencentes ao livro Inventário de cicatrizes (1978), do referido autor.


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APRESENTAÇÃO
   
A RESISTÊNCIA URBANA E A CIDADE MARGINAL EM QUEREMOS TANTO A GLENDA, DE JULIO CORTÁZAR
   
O ESPAÇO DEGRADADO DA AMAZÔNIA EM RIBANCEIRA, DE DALCÍDIO JURANDIR
   
ANTÓNIO SARDINHA À LAREIRA DE CASTELA: O EXÍLIO ESPANHOL NA CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE HISPÂNICA
   
DENTRO DA NOITE: JOÃO DO RIO, RACISMO E MEDO URBANO
   
POLÍTICA, ESPAÇO E PANDEMIA: REFLEXÕES A PARTIR DO CONTO O ESPELHO, DE MACHADO DE ASSIS
   
O ESPAÇO FICCIONAL: PERSPECTIVAS TEÓRICAS
   

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