TOPUS Journal
Space, Literature and other arts
  
ISSN
2448-2978

Qualis B3
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    Vol. 06 - nº 02 - 2020

O POETA E A TERRA: LEITURAS QUE MANOEL DE BARROS FAZ DO ESPAÇO
Alan Diogo Capelari | 02-15

Manoel de Barros, em seus poemas, trata das regiões onde viveu. Longe de mero registro historiográfico, o poeta interpreta o espaço, traduzindo-o para a linguagem poética. Neste processo, muito se pode pensar acerca do fazer poético e das formas de representação do espaço. Temos por objetivo observar os traços de como o poeta percebe e escreve o espaço que lê em seu cotidiano. Para tal, realizaremos leituras acerca das teorias da paisagem, principalmente, as contribuições de Eric Dardel, em O Homem e a Terra. Além deste autor, nossa reflexão basear-se-á nos pensamentos de Michel Collot sobre a formação da paisagem, assim como nos de Anne Cauquelin quanto às influências de uma cultura na concepção da paisagem. Conclui-se que Manoel de Barros registra o espaço em seus poemas a partir de sua relação com ele, valorizando certos elementos em detrimento de outros, e pensando o espaço a partir da vivência; o poeta interpreta o espaço a partir de uma relação afetiva, muito mais que por viés objetivo. Manoel de Barros é um poeta que reconhece a importância do contato e conhecimento experiencial do espaço.


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APRESENTAÇÃO
   
O ESPAÇO DO RAMALHETE COMO PRODUTOR DE SENTIDOS NO ROMANCE OS MAIAS, DE EÇA DE QUEIRÓS
   
A CONFIGURAÇÃO DA PAISAGEM NOS CONTOS DE LYGIA FAGUNDES TELLES: UMA ANÁLISE DE “O CACTO VERMELHO”, “VENHA VER O PÔR-DO-SOL” E “O ENCONTRO”
   
RAZÃO E DESRAZÃO EM BIRD BOX: MORTE E DOENÇA
   
O ESPAÇO DA RECLUSÃO: O QUARTO EM ‘O HORLA’
   
ESPAÇOS DE REMINISCÊNCIAS EM COIVARA DA MEMÓRIA, DE FRANCISCO DANTAS
   
A VIAGEM E OS ESPAÇOS NAS NARRATIVAS DE ESTRADA: RESSONÂNCIAS E SIGNIFICAÇÕES EM A MORTE DE BUNNY MUNRO, DE NICK CAVE
   

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